A avaliação crítica de ensaios clínicos randomizados é um elemento-chave da prática baseada em evidências. Ao considerar a utilização de uma intervenção, clínicos são encorajados a considerarem a estimativa de efeito de tratamento. Nesse contexto, o intervalo de confiança 95% representa um intervalo de valores dentro do qual podemos estar 95% confiantes que a média real da população está de fato contida. Porém, o quão comum é a utilização de intervalo de confiança 95% em ensaios clínicos de fisioterapia? Um recente estudo observacional respondeu a esta pergunta. O estudo avaliou 200 ensaios clínicos randomizados aleatoriamente selecionados da base de dados PEDro: 50 estudos de cada um dos seguintes anos: 1986, 1996, 2006 e 2016. O desfecho primário foi a prevalência da utilização de diferença entre as médias e intervalos de confiança 95% como modelo de apresentação de resultados. A prevalência geral foi 29%. Houve um aumento consistente na utilização de intervalos de confiança de 1986 (2%) a 2016 (42%). Enquanto a maioria dos ensaios clínicos de fisioterapia não reportam intervalos de confiança, a sua utilização continua aumentando. O aumento da prevalência de utilização do intervalo de confiança 95% é uma boa notícia para a ciência em fisioterapia, pois permite a melhor interpretação das evidências e auxilia na tomada de decisão clínica.
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