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News

Revisão sistemática encontrou que treinamento muscular respiratório pré-operatório reduz o risco de complicações pulmonares e pneumonia pós-operatórias e o tempo de permanência hospitalar após cirurgia cardíaca aberta eletiva.

Esta revisão sistemática teve como objetivo estimar o efeito do treinamento muscular respiratório (TMR) pré-operatório em comparação com nenhuma intervenção na incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), no tempo de permanência pós-operatória, na força muscular respiratória e na duração da ventilação mecânica em pessoas após cirurgia cardíaca aberta eletiva.

Orientados por um protocolo registrado prospectivamente, foram realizadas buscas em bases de dados combinando termos relacionados à cirurgia cardíaca, TMR e estudos controlados randomizados em 12 base de dados, incluindo Cochrane Central Register of Trials, PubMed/Medline, Embase e PEDro desde o início até julho de 2021, dois registros de estudos clínicos e rastreamento de citações. Dois autores independentes avaliaram os possíveis estudos elegíveis com base em critérios predeterminados, qualidade metodológica (usando a escala PEDro) e extraíram os dados. Os participantes eram adultos submetidos a cirurgia cardíaca aberta eletiva com ou sem derivação cardiopulmonar. O TMR foi definido como treinamento realizado por carga de pressão inspiratória (treinamento de limiar de pressão), hiperpneia com normocapnia ou inspiração com resistência ao fluxo. O grupo de comparação não recebeu nenhuma intervenção ou TRM simulado. Os desfechos primários foram complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), tempo de permanência e força muscular respiratória. As complicações pulmonares pós-operatórias foram definidas como pneumonia, hipoxemia, hipercarbia, broncoespasmo, atelectasia e insuficiência respiratória. As meta-análises foram realizadas usando um modelo de efeitos aleatórios para obter tamanhos de efeito e seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. Os resultados dicotômicos foram relatados como razões de risco e os resultados contínuos foram relatados usando a diferença média. A heterogeneidade foi avaliada usando a estatística I-quadrado. A certeza da evidência foi avaliada usando a abordagem GRADE.

Oito estudos controlados e randomizados foram incluídos na revisão sistemática, publicados entre 1998 e 2019. Os oito estudos continham dados de 696 participantes, com idade média de 59 a 71 anos. Noventa por cento dos participantes foram submetidos a enxertos de revascularização do miocárdio, 7% foram submetidos a substituições de válvulas e os 3% restantes a cirurgias combinadas. Os estudos eram do Brasil e da Holanda (n=3), da China (n=1) e o restante de Israel (n=4). Os escores PEDro dos estudos incluídos variaram de quatro a oito em termos de qualidade.

A dose de TMR variou entre os oito estudos. A pressão inicial do treinamento começou em 15% da pressão inspiratória máxima (PImáx) (n=1), 30% (n=6) e 40% (n=1). A duração da intervenção variou de 5 dias (n=1), 2 semanas (n=3) e entre 2 e 4 semanas (n=4). As sessões de treinamento variaram de uma por dia a três vezes por dia, e o treinamento variou de 3 x 10 inspirações a 30 minutos. A mortalidade foi relatada em 2 estudos, com 5 mortes no grupo de controle e 3 no grupo experimental.

Comparado a nenhuma intervenção, existe moderada certeza da evidência, proveniente de seis estudos com 645 participantes, de que o TMR reduziu o risco de CPP (RR 0,51, IC 95% 0,38 a 0,70) e alta certeza da evidência de que o TMR reduziu o risco de pneumonia (RR 0,44, IC 95% 0,25 a 0,78). Existe evidência de alta qualidade, proveniente de quatro estudos com 531 participantes, de que o TMR reduziu o tempo de internação hospitalar (DM -1,7 dias, IC 95% -2,4 a -1,1).

A revisão concluiu que a TMR resultou em melhorias significativas nos desfechos importantes para os pacientes. O risco de CPP em geral e de pneumonia foi reduzido pela metade, e o tempo de internação hospitalar foi reduzido em quase dois dias. Esses resultados foram baseados em evidências de alta certeza com baixa heterogeneidade.

Cursino de Moura JF, Oliveira CB, Coelho Figueira Freire AP, Elkins MR, Pacagnelli FL (2024) Preoperative respiratory muscle training reduces the risk of pulmonary complications and the length of hospital stay after cardiac surgery: a systematic review. Journal of Physiotherapy 70:16–24

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O PEDro reconhece que o resumo desta revisão sistemática foi preparado pela Dra. Tiffany Dwyer e Sandeep Gupta do Comitê de Educação e Treinamento do PEDro.

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