Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

News

Chegou a hora de abandonarmos os testes de significância e adotarmos métodos de estimativa

Um breve editorial recentemente publicado no Journal of Physiotherapy argumenta que chegou a hora de abandonarmos o uso de testes de hipóteses e testes de significância em pesquisas em saúde. A razão central do argumento é que valores de p e argumentos em favor de “significância estatística” (isto é, o resultado de testes estatísticos para testar a hipótese nula), apresentam falhas importantes, são frequentemente utilizados de forma equivocada e são responsáveis por interpretações equivocadas de resultados. Não é fácil descrever os problemas associados com esta abordagem de maneira simples. Este editorial aborda cada um dos problemas em diferentes seções do artigo: valores de p não indicam a probabilidade de que a hipótese é falsa (ou não), valores de p não representam evidência, significância estatística não gera resultados replicáveis, e a hipótese nula é falsa na grande maioria das pesquisas clínicas.

Por muito tempo, renomados estatísticos argumentaram que o conceito de significância estatística deveria ser abandonado. Entretanto, pesquisadores clínicos e de laboratório continuam a utilizar testes de hipóteses – presumivelmente porque esta é a abordagem que a eles foi ensinada, é o que a maioria dos periódicos científicos requerem, e também porque eles não conseguem visualizar os benefícios de abordagens alternativas. Este ano, contudo, duas publicações de alta relevância, The American Statistician e Nature, recomendaram fortemente que chegou a hora de parar de utilizar termos relacionados a significância estatística.

Uma alternativa altamente recomendada à testes de hipóteses em ensaios clínicos randomizados é reportar o tamanho do efeito (ou estimativa de ponto) e a precisão do efeito (ou intervalo de confiança). Pesquisadores podem então interpretar o tamanho da estimativa de ponto, isto é, se a estimativa de efeito de tratamento é grande o suficiente para ser clinicamente relevante. Os valores inferiores e superiores do intervalo de confiança podem ser considerados da mesma forma. Por exemplo, se ambos os extremos do intervalo de confiança estão contidos em um intervalo de valores considerados clinicamente importante, o ensaio clínico fornece uma resposta clara à pergunta de pesquisa elaborada.

A migração para intervalos de confiança já começou em diversos periódicos científicos. A proporção de ensaios clínicos em fisioterapia que agora utilizam intervalos de confiança em vez de (ou em conjunto com) valores de p vem crescendo nas últimas décadas. A migração de valores de p para intervalos de confiança é mais comum em ensaios clínicos de alta qualidade metodológica. Esta abordagem aumenta a necessidade de fisioterapeutas de entenderem intervalos de confiança.

Parar de utilizar termos relacionados a significância estatística e termos relacionados apresenta diversas implicações para muitos grupos. Estes incluem editores de periódicos científicos e políticas editorias destes periódicos, checklists conhecidos (por exemplo, checklist CONSORT), e elaboração de ferramentas de avaliação de qualidade que contém seções relacionadas a qualidade da descrição dos resultados (por exemplo, a escala PEDro). O grupo de periódicos membros da The International Society of Physiotherapy Journal Editors em breve publicará sua nova política sobre o assunto. Nós manteremos os usuários do PEDro informados em relação a quaisquer atualizações nesta área.

Leia este artigo disponível gratuitamente no link abaixo para ter certeza de que você entende as razões pelas quais os paradigmas em relação a análises estatísticas estão mudando.

Herbert R. Research note: significance testing and hypothesis testing: meaningless, misleading and mostly unnecessary. J Physiother 2019;65(3):178-181

Sign up to the PEDro Newsletter to receive the latest news