A lógica de estudos de acurácia diagnóstica é simples. Nestes estudos, uma amostra da população da qual suspeita-se possa possuir uma determinada condição de saúde é avaliada com o teste de diagnóstico de interesse (chamado de “teste índice”). Estas mesmas pessoas também são submetidas a um teste que é considerado válido para mensurar a condição de interesse – o qual é chamado de “teste referência”, “padrão de referência, ou às vezes, de “padrão ouro”. Como se pressupõe que o teste referência é acurado, o teste índice é considerado acurado se ele produzir os mesmos resultados do teste referência. O grau de concordância entre o teste índice e teste referência indica a medida de acurácia do teste índice.
Ao ler um estudo de acurácia diagnóstica, portanto, você deve prestar atenção em algumas características que sugiram que o estudo provê informações confiáveis a respeito da acurácia diagnóstica do teste. Faça três perguntas:
- O teste referência é suficientemente acurado?
- O teste índice foi realizado e interpretado sem que se possuísse informações a respeito do teste referência?
- O estudo foi conduzido em pessoas para as quais havia incerteza em relação ao diagnóstico?
Para saber mais a respeito de como ler e interpretar um estudo de acurácia diagnóstica, visite os tutoriais na DiTA.
Sua habilidade em ler resultados de artigos científicos vai melhorar quanto mais você praticar. Comprometa-se em ler ao menos um artigo por mês e compartilhe com a comunidade mundial de fisioterapeutas utilizando a hashtag #MyPTArticleOfTheMonth.