Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

News

Treinamento em prática baseada em evidência pode reduzir as barreiras para implementação

A habilidade em prática baseada em evidência pode ser melhorada com treinamento, especialmente quando o treinamento é multifacetado, clinicamente integrado e incluí um componente de avaliação. Entretanto, os programas de treinamento abordam de forma incompleta os cinco passos para a prática baseada em evidências (questionar, adquirir, estimar, aplicar, avaliar), com um foco desproporcional em estimar a evidência. Para abordar os cinco passos incompletos nos programas de treinamento de prática baseada em evidência, um conjunto de competências essenciais foi estabelecido.

Salas de aula tradicionais, onde os participantes escutam as aulas presencialmente e completam o dever de casa após as aulas, é o estilo educacional mais comumente utilizado nos programas de treinamento em prática baseada em evidência. Uma abordagem de sala de aula invertida, onde os participantes assistem a aulas gravadas antes de se encontrarem nas aulas presenciais com foco em habilidades práticas, pode ser superior aos métodos tradicionais de ensino para a educação de profissionais de saúde.

Um estudo recente pré-pós de grupo único, teve como objetivo quantificar o conhecimento, as habilidades e as barreiras para a prática baseada em evidência em fisioterapeutas clínicos. O estudo também avaliou o impacto de um programa de treinamento com uma abordagem de sala de aula invertida que abordou as principais competências para o ensino da prática baseada em evidência.

Fisioterapeutas de um grande distrito de saúde em Sydney, Australia, foram convidados a participar. O desfecho primário foi a escala de avaliação da habilidade em medicina baseada em evidência (varia de 0-15 pontos, 15 é o maior conhecimento e habilidade) para quantificar conhecimento e habilidades. O desfecho secundário foram as quatro subescalas da escala BARRIERS (varia de 1-4, 4 é a maior barreira) para quantificar as barreiras. Os desfechos foram coletados na avaliação inicial e depois de 3 meses do programa de treinamento em prática baseada em evidência. O treinamento foi através de uma abordagem de sala de aula invertida que abordou o conjunto de competências para o ensino da prática baseada em evidência. O estudo foi prospectivamente registrado e o programa de treinamento foi reportado usando o TIDieR checklist.

104 fisioterapeutas completaram os dados de avaliação inicial e 94 completaram os dados pós-treinamento. Na avaliação inicial, eles tiveram um nível razoável de conhecimento e habilidades em prática baseada em evidência, com uma pontuação média de 9,5 de 15 pontos na escala de avaliação da habilidade em medicina baseada em evidência. As maiores barreiras foram nas subescalas de apresentação e configuração da escala BARRIERS (ambos tiveram uma pontuação média de 2,6 de 4 pontos), sendo “tempo insuficiente no trabalho para implementar novas ideias”, “fisioterapeutas não têm tempo para ler pesquisas” e “fisioterapeutas não se sentem capazes de avaliar a qualidade da pesquisa” as maiores barreiras.

O programa de treinamento não mudou o conhecimento e as habilidades (mudança média 0,1, intervalo de confiança de 95% -0,2 a 0,5) mas reduziu as barreiras de -0,1 (-0,2 a 0,0, subescala de configuração) para -0,2 (-0,3 a -0,1, subescala de prestador de cuidados de saúde). Uma análise exploratória sugeriu que essa redução nas barreiras foi particularmente evidente no subgrupo de participantes que já haviam recebido treinamento universitário em prática baseada em evidências.

Fisioterapeutas possuem conhecimento e habilidades em prática baseada em evidência comparável a outros profissionais de saúde, estudantes de medicina e médicos, mas relataram barreiras para aplicar essas habilidades na prática. Um programa de treinamento compreensivo que utilizou uma abordagem de sala de aula invertida não mudou o conhecimento e as habilidades, mas reduziu as barreiras. Mais pesquisas são necessárias para desenvolver e testar os desfechos avaliados e o programa de treinamento a fim de incorporar a prática baseada em evidências na prática clínica.

Harrison L, et al. Knowledge, skills and barriers to evidence-based practice and the impact of a flipped classroom training program for physiotherapists: an observational study. Physiother Theory Pract 2021 Oct 27:Epub ahead of print

Sign up to the PEDro Newsletter to receive the latest news