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Dicas do desafio #MyPTArticleOfTheMonth – como utilizar um artigo a respeito de acurácia diagnóstica de testes

Mês passado nós explicamos a lógica por trás de estudos de acurácia diagnóstica. Estudos de acurácia diagnóstica envolvem a comparação entre achados de um teste em relação a u teste padrão-ouro. O grau de concordância entre os achados do novo teste e do teste padrão-ouro oferece uma medida de acurácia do novo teste.

Como quantificar a acurácia de um teste diagnóstico? É preciso determinar primeiramente determinar quais são os números que deverão ser utilizados para a análise de concordância. Esta é uma tarefa fácil, uma vez que tanto o teste novo quanto o padrão-ouro podem gerar apenas dois achados: um teste positivo ou negativo. Neste post vamos nos limitar a falar sobre testes que apresentam apenas resultados dicotômicos como no exemplo citado anteriormente. Dizemos que um teste é positivo quando seus achados sugerem que a pessoa que foi testada apresenta a condição de interesse. Dizemos que um teste é negativo quando os achados do teste sugerem que a pessoa que foi testada não apresenta a condição de interesse.

As medidas de acurácia diagnóstica mais frequentemente reportatas são sensibilidade e especificidade. Sensibilidade é a probabilidade de que uma pessoa que apresenta a condição de interesse testará positivo para esta condição. A sensibilidade pode ser estimada primeiramente através da identificação de todas as pessoas no estudo que testaram positivo no teste padrão-ouro (ou seja, aqueles que de fato possuem a condição). Calcula-se então a proporção destas pessoas que testaram positivo também no teste novo. Especificidade é a probabilidade de que a pessoa que não possui a condição de interesse teste negativo com o teste padrão-ouro. Calcula-se então a proporção destas pessoas que também testaram negativo no teste novo (ou seja, as pessoas que não possuem a condição de interesse).

Para saber mais a respeito de como ler e interpretar um estudo de acurácia diagnóstica, visite os tutoriais da DiTA.

Sua habilidade em ler resultados de artigos científicos vai melhorar quanto mais você praticar. Comprometa-se em ler ao menos um artigo por mês e compartilhe com a comunidade mundial de fisioterapeutas utilizando a hashtag #MyPTArticleOfTheMonth.

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