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Reabilitação cardíaca aumenta níveis de atividade física em pessoas com doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca

Esta revisão sistemática buscou determinar o impacto da reabilitação cardíaca nos níveis de atividade física em pessoas com doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca. A revisão incluiu 47 ensaios clínicos randomizados (n = 6480 participantes; 5825 participantes com doença arterial coronariana, 655 participantes com insuficiência cardíaca) que compararam reabilitação cardíaca a um grupo controle. Metanálise foi realizada quando dois ou mais estudos reportaram a mesma medida de atividade física (45 medidas diferentes foram utilizadas entre os estudos). Os desfechos foram agrupados em curtop prazo (< 12 meses) e longo prazo (> 12 meses). 25 estudos não descreveram adequadamente a randomização, 27 estudos apresentaram problemas na descrição do sigilo de alocação, e 26 estudos não descreveram se os avaliadores de desfecho estavam cegados. Participação em reabilitação cardíaca aumentou a contagem de passos (diferença entre médias 1423 passos/dia, IC 95% 757 a 2089, 5 estudos) e gasto energético (diferença entre médias 878 kcal/dia IC 95% 433 a 1323, 3 estudos) no curto prazo. Foi também observado aumento na proporção de pacientes categorizados como fisicamente ativos no curto prazo (risco relativo 1,55 IC 95% 1,19 a 2,02, 9 estudos). Não houve diferença entre os grupos no desfecho tempo de sedentarismo (diferença entre médias -10,9 minutos/dia IC 95% -39 a 17), tempo gasto com atividade física leve (diferença entre médias -6,6 minutos/semana, IC 95% -45 a 31), e tempo gasto com atividade física moderada (diferença entre médias 8,5 minutos/semana IC 95% -1,44 a 18,44). Em resumo, esta revisão sistemática encontrou evidência moderada de que reabilitação cardíaca aumenta níveis de atividade física comparada a grupos controle em pessoas com doença arterial coronariana e insuficiência cardíaca.

Dibben GO et al. Cardiac rehabilitation and physical activity: systematic review and meta-analysis. Heart 2018;104(17):1394-402

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