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Revisão sistemática encontrou que exercício melhora os resultados clínicos em pessoas com apneia obstrutiva do sono

Oito artigos foram incluídos nesta revisão sistemática (N = 180 participantes). Seis estudos foram ensaios clínicos randomizados e 2 estudos foram estudos de intervenção em grupo único. A idade dos participantes variou de 32 a 54 anos. Os estudos incluíram programas de exercícios tanto supervisionadas e não supervisionadas em pessoas com apneia obstrutiva do sono. Os programas de tratamento incluiram uma variedade de exercícios, incluindo exercícios aeróbicos (caminhada ou corrida), subir escadas, bicicleta ergométrica, treinamento de resistência e exercícios orofaríngeos. A duração do tratamento variou de 2 a 6 meses, em uma frequência de 2 a 7 dias/semana, com sessões que variaram de 30 a 150 minutos. Os grupos controle incluíram mínima ou nenhuma intervenção. Os resultados clínicos foram a gravidade da apneia do sono (Índice de Apnéia Hipopnéia), índice de massa corporal, e sonolência do paciente (Escala de Sonolência de Epworth). Risco de viés para os estudos incluídos foi medido utilizando a escala Jadad com escores que variaram de 1 a 4 (de 5). Exercício reduz o Índice Hypopnea Apnea (diferença média padronizada 0,54, 95% intervalo de confiança 0,21 a 0,87, 7 estudos) e pontuação total da Escala de Sonolência Epworth (diferença média padronizada de 1,25, 95% intervalo de confiança 0,10 a 2,40, 4 estudos) em relação ao controle. Não houve efeito estatisticamente significativo no índice de massa corporal (diferença média padronizada -0.05, 95% intervalo de confiança -0,04 a 0,28, 4 estudos). Exercício físico foi eficaz para melhorar os resultados clínicos (gravidade da apneia do sono e sonolência do paciente) no tratamento da apneia obstrutiva do sono. A principal limitação desta revisão é o pequeno número de estudos e participantes incluídos.

Aiello KD, Caughey WG, Nelluri B, Sharma A, Mookadam A, Mookadam M. Effect of exercise training on sleep apnea: a systematic review and meta-analysis. Respir Med 2016;116:85-92.

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